Em meio à discussão sobre a possibilidade — ou não — da ampliação do zoneamento agrícola de risco climático, a Secretaria da Agricultura deve apresentar nesta quinta-feira (16) retrato oficial dos impactos da estiagem no Rio Grande do Sul. Dados integrados da Emater, do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e de outras entidades do setor produtivo serão compilados em encontro marcado para o início da tarde de amanhã. E embasarão, segundo o secretário em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior, medidas a serem tomadas pelo Estado.
Na terça-feira (14), o governador Eduardo Leite recebeu documento de Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro) e Famurs, com lista de medidas solicitadas. A Emater também formatou novo relatório preliminar, indicando perdas de 20,86% na cultura do milho e de 9,2% na de soja em relação às estimativas iniciais. Caso ocorram alterações significativas do quadro em alguma localidade, informações poderão ser retificadas a tempo da reunião desta tarde, explica Geraldo Sandri, presidente da Emater.
A área técnica do Ministério da Agricultura, por meio do diretor do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola, Pedro Loyola, afirmou à coluna que solicitações para ampliações de calendário de plantio não devem ser atendidas.
A Covatti Filho, titular da Agricultura no RS que está nos Estados Unidos, a ministra Tereza Cristina, também teria sinalizado que prorrogar o zoneamento seria a última opção. Por enquanto, a previsão de chuva para o Estado alimenta a expectativa de que as perdas parem de avançar sobre as lavouras.
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