A falta de chuva e as altas temperaturas foram uma realidade em todo o Estado nas últimas semanas. Os efeitos dessa combinação indesejada sobre a produção, no entanto, variam conforme a região e a cultura. Lavouras de milho são as que vêm acumulando os maiores prejuízos. Levantamento da Emater divulgado ontem apontava que 53% das plantações estavam floração ou enchimento de grão, quando a umidade é imprescindível.
Segundo o diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, ainda não é possível mensurar o impacto sobre o total da produção no Estado. A instituição começou a receber ontem os pedidos de Proagro, o seguro acionado por agricultores familiares em caso de prejuízos causados pelo clima. Isso deve ajudar a dimensionar de forma mais precisa o tamanho dos estragos.
– Teremos safra com variações grandes. A área mais crítica, em razão da época de plantio, fica em faixa intermediária da região Norte – observa Rugeri.
Presidente da Associação dos Produtores de Milho do RS (Apromilho), Ricardo Meneghetti acrescenta que a chuva dos últimos dias foi esparsas.
– Se tivermos mais umidade, como está previsto para semana que vem, talvez possamos parar de perder – avalia o dirigente, que estima 20% de redução em relação ao volume previsto no início do ciclo para o grão.
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