A jornalista Karen Viscardi é colaboradora da colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.

A regulamentação para uso de drones pulverizadores será aperfeiçoada em 2020, o que deve estimular ainda mais a utilização nas lavouras. O Ministério da Agricultura, que regulamenta a aviação agrícola, abrirá consulta pública para adoção de regras para veículos não tripulados no próximo ano.
De olho na expansão do mercado, o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) faz os primeiros ensaios de uma pesquisa com aviões e drones pulverizadores para uso na produção de grãos. O projeto começou neste ano a partir de convênio com a Universidade de Cruz Alta (Unicruz). A escolha do município não foi ao caso.
— Cruz Alta está localizada em uma das principais regiões produtoras de soja do Rio Grande do Sul, e vem atraindo companhias da área de aviação agrícola pelo potencial de crescimento — conta Gabriel Colle, diretor-executivo do Sindag.
Hoje, o município tem quatro empresas de serviços aeroagrícolas, e mais duas devem chegar até 2021. Outras estão se instalando em Erechim e Passo Fundo, no Norte.
O setor se profissionalizou, aponta Colle. Após registrar quase cem multas entre 2015 e 2016, não teve infração por aplicação no Estado de 2017 até o início de dezembro:
— Isso é resultado de tecnologia, nível de controle, treinamentos e trabalho de conscientização e fiscalização.
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