Em evidência nas pistas do parque Assis Brasil, em Esteio, no primeiro fim de semana da Expointer, a raça crioula também será destaque no Espaço Cultural, que será inaugurado nesta quinta-feira (22) na feira agropecuária. Sob o comando da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo (ABCCC), o espaço reunirá elementos que retratam a paixão pela raça. Entre eles, está o documentário Em Busca do Cavalo Crioulo, do fotógrafo Fagner Almeida. Durante um mês, o artista percorreu países da Europa: Itália, Alemanha, França e Suíça, para expressar esse sentimento, que hoje supera as fronteiras brasileiras.
A série conta com cinco episódios, de 25 minutos cada. O primeiro será lançado no Espaço Cultural na Expointer e contará a história dos italianos com a raça crioula. Os outros quatro devem ser apresentados durante eventos ao longo do ano.
— A criação deles (europeus) é muito familiar. São pequenas chácaras onde as pessoas, normalmente, moram junto, criam e alimentam os animais. O italiano, principalmente, é muito apaixonado pelo cavalo crioulo — explica Fagner, que há quase 10 anos captura imagens da raça.
Em outubro, o profissional terá uma de suas imagens exposta no Museu do Louvre, em Paris. O retrato foi feito na Cabanha Don Poro, no Uruguai.
Segundo o fotógrafo, o cavalo brasileiro é visto por criadores de cabanhas europeias como os jogadores de futebol no Exterior. Para eles, o melhor da raça está no sul do Brasil.
—Nunca imaginei que houvesse tanta gente na Europa apaixonada pelos cavalos crioulos assim — afirma Fagner, que esteve nos países entre outubro e novembro de 2018 acompanhado da jornalista Júlia de Andrade e do cinegrafista Otávio Ramos.
A grande final do Freio de Ouro, maior prova da raça crioula, ocorrerá no domingo, dia 25, na Expointer, a partir das 13h.
A raça em campos europeus
Colaborou Leticia Szczesny