Com produção anual em torno de 17 mil toneladas, o Rio Grande do Sul tem na Semana Santa um período importante de comercialização de peixes. Levantamento feito pela Emater mostra que as vendas no período da Páscoa chegam a até 25% do volume total produzido.
A estimativa é de que neste ano haja crescimento de 9% na quantidade negociada em 332 locais de feira , chegando a 4,23 mil toneladas. O valor médio, no entanto, teve leve recuo, de 2%, ficando em R$ 13,66 o quilo. Considerando as diferentes variedades e regiões do Estado, os preços podem ir de R$ 5,85 o quilo da violinha inteira a R$ 41,20 o quilo do camarão descascado.
Segundo a Emater, cerca de 50 municípios na região da costa gaúcha têm captura de peixe. E em mais de 300 o órgão trabalha com criadores.
– São cerca de 50 mil produtores que introduzem alevinos em açudes e viveiros, em grande parte para consumo nas propriedades – explica Henrique Bartels, assistente técnico estadual em Piscicultura da Emater.
Entre os principais polos da piscicultura gaúcha estão a região de Porto Alegre, Ijuí, Lajeado e Frederico Westphalen. Outra região importante é a de Santa Rosa.
– Trabalhamos no auxílio da construção de viveiros adequados, calagem, adubação, alimentação dos peixes e no controle da qualidade da água – acrescenta Bartels, sobre a atuação da Emater.
Os cinco mais vendidos na Semana Santa estão carpa capim inteira, tilápia inteira, carpa húngara inteira, tilápia filé e carpa capim.
As vendas no período da Semana Santa, conforme levantamento feito pela Emater, em mil toneladas:
- 2009: 2,05
- 2010: 1,93
- 2011: 2,21
- 2012: 1,94
- 2013: 2,76
- 2014: 3,27
- 2015: 3,22
- 2016: 4,2
- 2017: 4,35
- 2018: 3,9
- 2019*: 4,23
*projeção