Passados mais de dois meses da reestruturação que unificou as pastas da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, questões burocráticas ainda não foram resolvidas. A começar pela nova estrutura da secretaria.
A proposta de organograma foi enviada há uma semana para a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão. O secretário da Agricultura, Covatti Filho, aguarda essa definição para apresentar ao governador Eduardo Leite a proposta de que a agricultura familiar – que hoje é um departamento herdado da antiga Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo – seja transformada em subsecretaria.
A ideia vem sendo discutida com o setor, e o titular da Agricultura já sinalizou que tem o desejo de criar a subsecretaria. Da mesma forma, se mostra simpático ao pedido das cooperativas para terem estrutura de destaque dentro da (agora nem tão nova) pasta.
Enquanto essa definição não sai, os 182 funcionários da pasta extinta (137 servidores do quadro e 45 cargos em comissão) estão incorporados na nova secretaria, que manteve quatro departamentos. Infraestrutura, Cooperativismo, Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário seguem com esse status.
A exceção foram as áreas administrativa e de assessoria técnica, unificadas com as da pasta da Agricultura.
No período da transição, mudança na nomenclatura acarretou problemas no pagamento de gratificações de trabalhadores da pasta que foi incorporada. A assessoria da Secretaria da Agricultura garante que foi uma questão pontual e que já está resolvida.
Outro tema que preocupa são os programas específicos da agricultura familiar. Entidades do setor monitoram de perto para evitar descontinuidade e atrasos. Segundo a secretaria, eles seguem sendo executados sem alterações.