Se as projeções de um La Niña moderado indicam escassez de chuva nos meses de janeiro e fevereiro no Rio Grande do Sul, até o momento, o desenvolvimento das lavouras de soja tem tido bom ritmo.
Na área mais tradicional de produção – e também a maior –, de Ijuí a Passo Fundo, o avanço do ciclo tem sido normal, explica o assistente técnico estadual da Emater, Alencar Rugeri:
– O que o produtor não pode deixar de fazer são os tratamentos fitossanitários essenciais. Nem mais, nem menos. Deve buscar orientação técnica, para não fazer investimentos desnecessários.
O técnico da Emater lembra que a ocorrência de La Niña não significa, necessariamente, que os resultados serão piores do que nos outros anos.
Presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja-RS), Luis Fernando Fucks compartilha o diagnóstico de que, de maneira geral, o desenvolvimento das lavouras tem sido, até o momento, satisfatório.
– Há previsão de que os primeiros 10 dias do mês terão boa quantidade de chuva – completa.
Para a soja, o mês decisivo é fevereiro. É neste ponto do ciclo que a ausência de umidade pode afetar o rendimento.
Atualmente, as lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo e de floração, segundo boletim da Emater.
Um assunto que deve esquentar neste ano é o da “calendarização” da soja, com possível definição de data-limite para plantio do grão no ciclo 2018/2019.