Responsável por 60% dos financiamentos agrícolas, o Banco do Brasil (BB) reservou R$ 103 bilhões para o Plano Safra 2017/2018 no país, sendo R$ 12,6 bilhões para o Rio Grande do Sul (incluindo Pronaf).
– O BB não tem necessidade de buscar recursos no BNDES ou em outros bancos. Com isso, ganha-se em torno de 20 a 30 dias no processo – afirma João Paulo Comerlato, gerente de mercado agronegócios do banco no RS.
Para ele, outras iniciativas simplificam a tomada de crédito, como agências especializadas no setor – a primeira foi instalada em Alegrete em abril e outra está prevista para abrir ainda neste ano –, custeio digital e esteira agro, plataforma que integra à instituição os sistemas das concessionárias de máquinas. Sobre a seletividade dos bancos, Comerlato avalia:
– Exigências sempre foram as estabelecidas. Talvez, em determinado momento, tenha se trabalhado com garantias menos substanciais.