O governo estadual anunciou nesta quarta-feira (28) R$ 3,2 bilhões para o Plano Safra. O volume é um pouco maior do que os R$ 3 bilhões liberados no ano passado. Serão R$ 2,2 bilhões via Banrisul, R$ 400 milhões via Badesul e R$ 600 milhões via BRDE.
– Crédito é o principal fator de indução da produção. Tem de estar à disposição na hora certa – salientou Tarcísio Minetto, secretário de Desenvolvimento Rural.
Leia mais
Plano Safra vira disputa entre ministérios da Agricultura e da Fazenda
Cavalo de R$ 7 milhões que morreu em Pelotas não tinha seguro
O que está por trás da suspensão à importação de carne brasileira
Linhas para retenção de matrizes, em especial na ovinocultura estão entre os destaques do pacote. A inclusão da olivicultura e da noz-pecã no programa ABC, que dá mais prazo para pagamento, também foi destacada. As linhas disponibilizadas são as mesmas do Plano Safra nacional.
– Os bancos estaduais têm capilaridade para poder disseminar os recursos aos produtores – afirmou o secretário de Agricultura, Ernani Polo, ao avaliar a importância do Plano Safra local.
O governador José Ivo Sartori enfatizou o peso do setor primário na economia gaúcha:
– Temos que ter clareza de que o pilar do nosso PIB está no agro.
