Com o objetivo de atrair o público urbano, a 40ª Expoleite e 13ª Fenasul, realizadas de 24 a 28 de maio, ganharão nova roupagem. A ideia dos organizadores é oferecer mais atrações, além de exposições e julgamentos de animais.
– A feira estava perdendo força porque ficou mais restrita ao produtor. A proposta é ter, no futuro, uma mini-Expointer – observa o secretário da Agricultura, Ernani Polo.
A organização, que costumava ser liderada pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Estado (Gadolando-RS), agora está a cargo de comissão executiva, integrada por várias entidades. Neste ano, o grupo será gerenciado pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul).
– É uma repaginada geral, dentro da proposta da própria Fenasul de integrar outros segmentos, em especial despertando o interesse do consumidor – completa Jorge Rodrigues, presidente da Comissão de Leite da Farsul.
Entre as novidades, o foco em ações que envolvam o mercado de derivados. Será feito, por exemplo, o maior arroz de leite do Brasil (com 1,2 mil litros de leite e 200 quilos de arroz) e haverá degustações de queijo. Completarão a programação, a tradicional feira de terneiros e terneiras e o rodeio.
A participação das agroindústrias familiares será reforçada. Normalmente, cerca de 10 empreendimentos participavam. Agora, a meta é, pelo menos, dobrar esse número.
– Se houver demanda, temos condição de levar mais gente – assegura Jocimar Rabaioli, assessor de política agrícola e coordenador das feiras de agricultura familiar da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado.
Para fazer o caixa necessário para concretizar essas ações, Polo estima que serão necessários entre R$ 200 mil e R$ 250 mil. O dinheiro não virá do Estado, no entanto. Estão sendo buscadas parcerias com a iniciativa privada e com os bancos.