Com duas feiras pela frente no calendário oficial da Secretaria da Agricultura, em Herval e Jaguarão, a temporada de remates de ovinos do Estado caminha para o final com a perspectiva de consolidar redução no número de animais colocados à venda e valorização de médias. Um exemplo foi a Feovelha, em Pinheiro Machado. Com 2.736 exemplares vendidos, número menor do que no ano passado, o faturamento caiu 53%. Em contrapartida, a média geral cresceu 7%.
- A oferta foi menor, muitos produtores estão retendo animais. No geral, as feiras tiveram bons resultados - diz Paulo Schwab, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco).
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Diferentemente de outros anos, houve antecipação dos negócios, segundo o dirigente. A comercialização começou ainda nas feiras de primavera. E a venda feita nas propriedades também cresceu.
Presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Estado (Sindler-RS), Jarbas Knorr entende que faltou público em muitos dos remates da temporada.
- Não existe crédito. O produtor está tendo de fazer escolhas - acrescenta.
Schwab, também presidente da Câmara Setorial de Caprinos e Ovinos, não vê, no entanto, momento de baixa:
- Nosso trabalho é organizar a cadeia, com atividades de assistência técnica.