Intriga os leitores da coluna o fato de o Jardim Botânico de Porto Alegre só aceitar dinheiro em espécie como forma de pagamento dos ingressos na bilheteria, ainda mais com a facilidade e a popularização do Pix. Questionada, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul (Sema) enviou apenas uma nota, na qual justificou a restrição pelo fato de não ter convênio com bancos. Informou ter iniciado um processo, que não avançou por "questões jurídicas", que não foram detalhadas.
"Essa e outras melhorias de atendimento ao público serão possíveis com a concessão do Jardim Botânico, que está em fase de adequações ao edital, ainda sem prazo de publicação.", finaliza.
Então, provavelmente tão cedo o consumidor não tenha outras opções de pagamento. Já houve tentativas de concessão, sem propostas. Com 66 anos e 36 hectares, o parque tem trilhas, lagos e o Museu de Ciências Naturais, incluindo laboratórios, salas de exposições e de coleções científicas. Ele integra a Rede Brasileira de Jardins Botânicos, sendo uma das cinco unidades com classificação "A" no Brasil, conforme a Resolução Conama 339. Na prática, isso significa que o Jardim Botânico de Porto Alegre está entre os melhores do país na avaliação do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Ingressos são vendidos na bilheteria localizada no pórtico de entrada do parque.
- Adultos: R$ 6
- Idosos com documento: R$ 3
- Estudantes: R$ 3
- Carros em finais de semana e feriados: R$ 11
- Motocicletas em finais de semana e feriados: R$ 5,50
- Passaporte, válido por um mês: R$ 14
- Crianças até cinco anos: não pagam
Com Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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