Provavelmente, venha do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) — fundo para reconstrução do Estado com recursos da suspensão do pagamento da dívida com a União — o recurso para dragar as hidrovias gaúchas. O aporte de R$ 731 milhões será submetido ao conselho do Funrigs nesta quinta-feira (7), mas o secretário estadual de Logística e Transporte, Juvir Costella, está confiante pela relevância da destinação à atividade econômica.
A manutenção dos canais navegáveis não é feita há anos e o custo saltou com a enchente. Na semana passada, mais um navio encalhou, emperrando outras embarcações. No polo petroquímico de Triunfo, a Braskem teve que assumir uma dragagem pontual e emergencial para as empresas não paralisarem produção.
— Faremos batimetria (medição dos sedimentos que precisam ser retirados) e dragagem simultâneas. Os pontos mais urgentes são Itapuã, Pedras Altas, Feitoria, Leitão e Furadinho. Para o porto de Rio Grande, não poderá ser feito no verão e aguardaremos a licença do Ibama — detalha o secretário.
Após a cheia, o governo federal chegou a prometer a verba para a dragagem, a ser conduzida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mas ainda não foram iniciadas contratações. O governo do Estado está decidindo não esperar. A coluna procurou o Dnit, mas ainda não teve retorno.
A manutenção e recuperação da sinalização dos canais será com recurso da Portos RS.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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