Encaminhada solução para o “calcanhar de Aquiles” no cronograma do projeto de R$ 24 bilhões da gigante chilena de celulose CMPC para o Rio Grande do Sul. Após reunião na Secretaria de Patrimônio da União (SPU), em Brasília, o governador Eduardo Leite informou que o governo enviará informações para agilizar o processo para um novo contrato de cessão ao Estado de uma área no porto de Rio Grande para que seja licitada e a CMPC participe da disputa. A empresa precisa do local para fazer um terminal portuário de exportação. Já hoje, 96% do que produz é vendido ao Exterior.
Também nas negociações, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, detalha que o contrato terá "outro objeto", ou seja, uma nova destinação para o espaço. Hoje, está para a Queiroz Galvão fazer estrutura naval, o que não tem sentido dada a ociosidade do polo. Será alterado para terminal de exportação de celulose. Com isso, espera-se que a SPU tenha um parecer jurídico favorável e concretize a cessão.
Lembrando que a nova fábrica, em Barra do Ribeiro, será o maior investimento privado da história do Estado. Relembre entrevista recente do Gaúcha Atualidade com o diretor-geral da CMPC de Guaíba, Antonio Lacerda: "Será o maior eixo de celulose do mundo", diz diretor da gigante do Chile com projeto de R$ 24 bi no RS
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: Obra em aeroportos do RS, nova indústria de aço, R$ 40 milhões em colégio e 16 lojas para shopping
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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