Em uma colorida postagem de rede social com golfinhos e unicórnio, o Banco Central escreveu a mensagem direta e reta:
"Apostar não é investir! 👀
Investimentos visam crescimento a médio ou longo prazo e segurança financeira, além de serem feitos de forma paciente e planejada! Não confunda com apostas, que nada mais são que baseadas na sorte, com riscos altos e ganhos incertos."
Às apostas – esportivas ou não –, a coluna ainda acrescentaria os títulos de capitalização e as frações de imóveis vendidos em multipropriedade. A pessoa pode colocar seu dinheiro neles por lazer, entretenimento ou mesmo vício, mas jamais pode esperar retorno financeiro.
Com a imagem meiga para uma mensagem dura "no rim" do usuário, o Banco Central usou a linguagem das redes sociais. Cresce a preocupação com o efeito das bets no orçamento das famílias. O diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, indicado a assumir a presidência do Banco Central, disse recentemente que “o crescimento da renda não refletido em poupança e consumo pode estar vazando para jogos de apostas”. Em um grave descontrole financeiro, há apostadores pegando empréstimo com agiotas. Desta forma, encaminha-se para se tornar assunto de saúde pública.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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