Centenas (ou milhares) de moedas estão empilhadas no balcão da confeitaria Copacabana, que ainda não conseguiu reabrir no Mercado Público de Porto Alegre. Ao lado, fica um secador de cabelo, que é ligado às vezes para evitar que enferrujem e que possam servir de troco para quando os clientes voltarem. As moedas ficaram semanas embaixo d'água, assim como os móveis, balcões de vidro e demais equipamentos.
O proprietário, o português Angelo Bessa, é mercadeiro desde 1962. Conta que esta cheia foi o maior estrago que já enfrentou na loja, que já passou por outros alagamentos e dois incêndios. Os balcões são provisórios, os fornecedores ajudam antecipando entrega de matéria-prima e um empréstimo está para ser liberado. Se tudo se encaminhar como Bessa calcula, a confeitaria Copacabana, que está completando 60 anos, reabrirá até o final da semana.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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