A inflação acelerou com força para o consumidor de Porto Alegre em maio. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas, saltou de 0,10%, em abril, para 0,92%, o maior indicador entre as sete capitais pesquisadas.
Apesar de não ter a maior elevação, a gasolina foi a principal pressão de alta. Na média, subiu apenas 2,35%, mas o peso do item é grande no orçamento das famílias e, portanto, no cálculo da inflação. Na sequência, aparecem passagem aérea e transporte por aplicativo, que reduziram a oferta de corridas no período da chuvarada.
Nas próximas semanas, é esperado aumento no preço dos alimentos. Aliás, a inflação ao consumidor só não subiu mais porque vários pedágios deixaram de ser cobrados com os problemas enfrentados nas estradas. A despesa com eles despencou 69,83% no mês passado. Outros itens em queda de preço foram de vestuário, refletindo o mau desempenho de vendas de lojas do setor.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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