Até hoje, cerca de 150 supermercados seguem fechados no Rio Grande do Sul porque foram severamente atingidos pela inundação. O monitoramento é feito pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Perto do total de lojas que o Estado tem, aproximadamente 6,8 mil, parece pouco, mas não é. Algumas cidades perderam todos os seus mercados ou o seu único estabelecimento.
Além disso, outras tantas lojas estão com dificuldade de receber mercadorias, especialmente pelos bloqueios em estradas. Muitos itens estão sendo trazidos de fora do Estado, diz o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
Pequenos abastecidos
Uma observação setorial é que os grandes supermercados estão, em alguns locais, tendo mais dificuldades do que os pequenos mercadinhos. Muitas redes maiores estão com seus centros de distribuição ilhados. Já os comerciantes menores têm contatos diretos com produtores e distribuidores, conseguindo garimpar mercadorias no meio da dificuldade.
Mão de obra
A falta de funcionários é um gargalo gigante que está aparecendo nas empresas como consequência da enchente. Redes de supermercados e de farmácias são as que mais estão sentindo, mas se alastra para outros segmentos. Os trabalhadores estão desalojados, com dificuldades familiares ou mesmo não conseguem chegar ao trabalho por bloqueios de rodovias ou regiões ainda ilhadas.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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