A disponibilidade de gás de cozinha pode começar a melhorar a partir da semana que vem. Isso porque a Copa Energia, antiga Liquigás, passará a engarrafar em uma unidade da Ultra que esteja com produção suspensa antes mesmo da enchente. A previsão é do presidente do Sindicato das Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral do Rio Grande do Sul (Singasul), Ronaldo Tonet. Ele alerta, porém, que não se trata ainda de uma normalização no fornecimento, o que ainda vai demorar a acontecer. Ou seja, a população tem que economizar, preferindo usar eletrodomésticos elétricos.
Um dos motivos da falta do produto é que bases das empresas na Região Metropolitana ficaram alagadas. O alto estoque fez a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) até parar o processamento em uma das unidades de gás liquefeito de petróleo (GLP).
Outro gargalo a ser vencido também é a redução dos bloqueios nas estradas para o envio das cargas ao Interior. Trechos que levavam 10 horas estão sendo percorridos em mais de dois dias, chegando a alguns locais somente de barco. Por enquanto, está se atendendo apenas metade da demanda dos consumidores por gás de cozinha.
A venda está fracionada, ou seja, os caminhões não conseguem sair totalmente carregados das distribuidoras. A situação só não está pior porque estão buscando gás no Paraná.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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