O investimento da CMPC no Rio Grande do Sul englobará uma fábrica de celulose (US$ 4 bilhões), obras de infraestrutura rodoviária (US$ 420 milhões), um novo terminal portuário em Rio Grande e a ampliação do que está em uso atualmente (US$ 150 milhões). O detalhamento foi feito a acionistas nesta segunda-feira (29). O investimento da empresa foi antecipado pela coluna ainda na sexta-feira passada (26).
Somando os US$ 4,57 bilhões detalhados aos acionistas, os novos aportes da chilena CMPC no Estado devem chegar a US$ 5,1 bilhões, ou seja, superando R$ 25 bilhões. Isso tornará o projeto o maior investimento privado da história gaúcha, superando a marca que é da própria empresa, quando expandiu a fábrica de Guaíba com R$ 5 bilhões (perceba que a cifra é em reais, não dólares), então chamada ainda de Celulose Riograndense.
O protocolo de intenções foi assinado com o governo nesta segunda-feira (29), quando a empresa também está comemorando 15 anos no Estado. O complexo ficará na região de Barra do Ribeiro. O projeto foi chamado de Natureza.
O comunicado ao mercado confirma o que a coluna havia informado de que a produção deve chegar a 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano, com possibilidade de expansão. Já foi solicitada a licença ambiental. Com as autorizações, a aprovação final do projeto pelo conselho da CMPC deve ocorrer em 2026.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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