Três áreas estão em análise para receber o novo terminal portuário da gigante de celulose CMPC no sul do Estado. Elas ficam em Rio Grande e em São José do Norte. Cresce na região a expectativa de que o anúncio ocorra em breve, com perspectiva de que o investimento chegue a R$ 300 milhões. Há uma manifestação de interesse privado, conhecida como MIP, instrumento usado por empresas para apresentar propostas de projetos de interesse público.
A estrutura será necessária para movimentar e armazenar o aumento de produção quando for finalizado o BioCMPC, projeto de R$ 2,75 bilhões em execução na fábrica de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. Após concluídas as obras, o que está previsto para o final de 2023, a capacidade sobe em 350 mil toneladas por ano.
Questionada pela coluna, a CMPC respondeu somente por nota, dizendo que não há novas informações sobre o processo. No início do ano, a multinacional fez um memorando de entendimentos com a Neltume Ports para constituir uma nova sociedade para desenvolver o terminal no porto gaúcho. Ambas têm origem chilena.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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