Está no forno um novo grande investimento da chilena CMPC no Rio Grande do Sul. A ideia é fazer um complexo concentrado em Barra do Ribeiro, que reunirá indústria para produção de celulose, expansão da cadeia florestal e infraestrutura logística. Os números que circulam são impressionantes, a começar pelo investimento que pode chegar a US$ 5,1 bilhões, ou seja, mais do que R$ 25 bilhões.
Um protocolo de intenções será assinado na próxima semana. Se sair do papel e confirmar a cifra, será o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul. Até agora, o maior é da própria CMPC, quando duplicou a fábrica da Celulose Riograndense em Guaíba há cerca de 10 anos, com R$ 5 bilhões, ou seja, bem menor do que está na mesa agora.
Outros números altos são os de empregos. Na construção e implementação do empreendimento, estão previstos mais de 13 mil postos de trabalho. Para a operação são estimados 5 mil funcionários.
Para fechar a rodada de números que a coluna conseguiu apurar, a intenção é produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano, com possibilidade de ampliação. Os detalhes estão bem guardados, pois a CMPC tem capital aberto na bolsa de valores de Santiago do Chile.
Em 2019, a coluna esteve na sede da CMPC no Chile. Na ocasião, entrevistou ou CEO mundial, Francisco Ruiz-Tagle, que afirmou que todos os investimentos grandes da empresa no Brasil seriam no Rio Grande do Sul.
No último trimestre do ano passado, começou a operar o BioCMPC, um investimento de R$ 2,75 bilhões da empresa na unidade de Guaíba, notícia também dada em primeira mão pela coluna em 2021. Trata-se de uma grande modernização da fábrica na transição sustentável que vem sendo feita na indústria.
A coluna pediu informações oficiais à empresa, mas ainda não obteve retorno.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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