Uma casa de 70 metros quadrados está sendo construída em Caxias do Sul, na serra gaúcha, usando uma impressora 3D. O equipamento da empresa gaúcha 3D Printek foi alugado pelo casal de futuros moradores. Ele "imprime" as paredes. Já os acabamentos e o telhado são instalados separadamente e não feitos pela máquina.
Segundo o proprietário da 3D Printek, Sergio Chapochnicoff, a estrutura fica pronta em um período de cinco e 10 dias. A moradia terá sala, dois quartos, dois banheiros e cozinha. Aliás, será possível visitá-la durante a obra.
— O processo é mais sustentável, não usamos madeira e não há desperdício de material — garante o empresário.
Como funciona? O projeto feito por um arquiteto é passado para um software que controla a impressora, o que pode ser feito por um notebook ou mesmo um celular. O insumo é um material chamado "cimentício", que leva areia, água, cimento e aditivos químicos. As paredes têm buracos, que são preenchidos com cimento.
A 3D Printek começou a oferecer o produto no mercado em fevereiro. Já exportou para Brunei, na Ásia, uma impressora capaz de fazer estruturas para casas de até dois andares. O preço do equipamento varia de R$ 690 mil a R$ 795 mil. A máquina para preencher as paredes com concreto custa R$ 48 mil. As impressoras levam de 30 a 40 dias para ficarem prontas.
Colaborou Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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