A empresa Trade Brasil Recicle, de Cachoeirinha, pagará R$ 1,67 mil pela primeira leva de fios retirados dos postes de Porto Alegre. O lote tem duas toneladas, coletadas de apenas 10 vias da Capital ainda no início da força-tarefa da prefeitura.
A outra empresa que apresentou proposta no edital foi a Ecomet Metais Sustentáveis, que também é de Cachoeirinha e ofereceu R$ 1 mil. Aliás, é a Ecomet que tritura fios que passam pela triagem da Trade. O material é vendido para indústrias que usam o insumo reciclado.
O secretário Municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipi Garcia, quer usar o dinheiro para colocar lixeiras na cidade. Outros editais serão lançados para vender mais lotes de fios. A quantidade que está sendo recolhida no bairro Restinga impressiona o secretário.
— Além de pagar o valor, as empresas têm que transportar o material e deixar o espaço limpo — explica a secretária de Parcerias de Porto Alegre, Ana Pelini.
A força-tarefa da prefeitura continua, sem data para a acabar. Até semana passada, contava com equipes da CEEE Equatorial, que, apesar de ser a dona dos postes, abandonou o trabalho. A coluna perguntou o motivo, mas não recebeu essa resposta. A concessionária cobra aluguel das operadoras de telefone e internet, que abandonam os fios inativos nos postes, formando esses emaranhadas nas cidades.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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