O ano de 2024 é para ser de estabilização dos negócios na taQi, rede gaúcha de varejo de móveis a materiais de construção, para depois retomar a expansão. Segundo o diretor de Marketing do Grupo Herval (dono da marca), Thiago Donald, não estão previstos mais encerramentos de lojas. A rede fechou 17 unidades no ano passado e outras oito agora em janeiro, as que ficavam mais longe do centro de distribuição em Dois Irmãos. Agora, são 65 pontos de venda. O de Porto Alegre fica na Avenida Assis Brasil.
— Vários players do mercado estão com problemas de fluxo de caixa. Não queremos isso para a taQi. Então, estamos reorganizando a empresa. O cenário ainda é desafiador. O juro segue alto e esperamos que continue caindo para ter menor custo de capital, que vai desde o estoque até o crédito ao consumidor — detalha o executivo.
Na estratégia do Grupo Herval para a marca, está fortalecer o e-commerce para crescer sem o custo fixo da loja. Para melhorar a capacidade logística, com prazos mais curtos de entrega, abrirá pontos de distribuição fora do Rio Grande do Sul, além dos que já tem em São Paulo e no Espírito Santo, Estados que dão vantagens fiscais.
— Vendemos em marketplaces (plataformas de venda online), enquanto se constrói marca. O crescimento (fora do Rio Grande do Sul) não é agressivo, é orgânico — diz Donald.
Outra aposta é na equipe nova para atender empresas, onde a venda tem um valor médio maior. O canal concentrava a comercialização de materiais de construção, mas a ideia é ampliar para eletroeletrônicos, telefonia e ferramentas.
Sobre a formação de preço, a empresa trabalha em duas frentes: desconto agressivo à vista ou parcelas suaves em prazo longo.
— Só preço não tem sustentado a máquina. Tentamos associar preço competitivo à forma de pagamento — afirma o diretor.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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