O jornalista Paulo Rocha colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
Sem energia elétrica em casa, moradores de Porto Alegre estão recorrendo à rede hoteleira da Capital para conseguir tomar banho (onde também falta água) e recarregar equipamentos eletrônicos. No caso do home office, entra na conta também trabalhar, já que nem sempre a sede da empresa fica na Região Metropolitana.
Levantamento do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha) e do Sindicato de Hotéis de Porto Alegre (SHPoa) mostra que houve aumento de procura desde a madrugada de quarta-feira (17). Há redes que chegaram a 100% de ocupação.
— Tivemos pessoas ligando para os hotéis sem que muitos pudessem atender — relata Oscar Henrique Schmidt, diretor do SHPoa.
Locais como a Rede Plaza relataram aumento da procura nos últimos dois dias. Já a diretora-geral da Rede Master, Lívia Trois, diz que todos os leitos do grupo em Porto Alegre estão ocupados.
— Tivemos uma procura imensa do dia para o dia, o que não é uma característica. Um aumento de 300%. Infelizmente não conseguimos atender a todos — afirmou a diretora, em entrevista ao Timeline Gaúcha.
Na contramão dos hotéis, o mesmo levantamento ouviu bares e restaurantes. Segundo o Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região, empresários relatam grandes perdas e dificuldade para contornar a situação.
— A locação de geradores não está suportando a alta demanda. Temos relatos de associados que chegaram a ligar para mais de 30 fornecedores de geradores e ninguém consegue atender — diz o presidente do Sindha, Paulo Geremia.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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