O preço da melancia disparou e tem instigado os leitores, acostumados a consumi-la no verão e, principalmente, nas festas de final de ano. A colunista de agro em GZH, Gisele Loeblein, já havia alertado para o aumento na Ceasa, onde o quilo chegou a R$ 3,20 na semana do Natal. A coluna pesquisou que, no mesmo período do ano passado, estava a R$ 1,50 no local, onde produtores e atacadistas vendem ao varejo. Ou seja, mais do que dobrou, com alta de 113%.
Os motivos? Além do aumento de consumo tradicional da época, houve calor e chuva demais, dependendo da região produtora. No Rio Grande do Sul, as enchentes levaram à perdas e atrasos na produção. A colheita foi adiada para janeiro, o que poderia baixar o preço, mas não se sabe com qual qualidade virá a melancia, pondera o presidente da Ceasa/RS, Carlos Siegle.
O aumento de preço, porém, ocorre em todo o Brasil, especialmente em São Paulo e no sul da Bahia. Por lá, o motivo da queda na oferta é o calor excessivo, que antecipou a colheita das propriedades sem irrigação. Em alguns casos, as melancias foram queimadas pelo clima quente demais.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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