Positivamente surpreendido, o presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Rodrigo Costa, identificou que foram atendidos nove dos 16 pedidos feitos ao governo federal pelos atingidos pela enchente de setembro no Vale do Taquari. Os que não foram ou foram parcialmente, porém, são os mais urgentes para as grandes empresas, que geram um número alto de empregos na região.
Costa concorda que agilizar a liberação de créditos tributários devidos pela União às empresas é muito importante, assim como seguradoras autorizarem o pagamento das indenizações. Uma grande audiência em Brasília é articulada para fazer que essas demandas andem. É importante a presença da Receita Federal.
Há empresas com dezenas de milhões de reais em tributos que foram pagos a mais para o governo federal. Já com decisão judicial para devolução, aguardam a liberação para uso, que deve ser flexibilizado e não apenas por compensação, já que estão com a atividade comprometida pelo impacto das cheias. Quanto aos seguros, as empresas estão complicando o pagamento das indenizações, alegando que as cláusulas de contrato não contemplam exatamente o fenômeno climático ocorrido. Por divergência de interpretação o seguro, aparentemente, deu apenas uma falsa sensação de segurança.
Vácuo
Já o senador Hamilton Mourão (Republicanos) foi deixado no vácuo pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. À Rádio Gaúcha, Mourão disse que pediu posicionamento sobre o crédito a grandes empresas e que cobraria novamente, como fazia no Exército. À coluna, a equipe do senador tem dito que não há retorno algum sobre o ponto.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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