A economia do Rio Grande do Sul voltou a crescer em agosto. O Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul (IBCRRS) avançou 0,35% sobre julho, para um patamar de 141,14 pontos. Ainda assim, não recuperou o patamar de junho. O indicador é calculado pelo Banco Central e considerado uma prévia do PIB, que é divulgado por trimestre e demora mais para ser medido. O movimento gaúcho foi contrário à média nacional, que teve queda de 0,77%.
O resultado, certamente, foi bastante puxado pelo desempenho industrial. A produção das fábricas gaúchas avançou 4,3% em agosto sobre o mês imediatamente anterior, segundo o IBGE. O avanço, apesar de forte, ocorre por uma base fraca. Foi um movimento de recuperação na produção de derivados de petróleo e veículos. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, foi a primeira taxa positiva de 2023, ao crescer 0,9%.
O varejo também contribuiu, com crescimento de 2% em agosto sobre julho. Foi o melhor desempenho do país no mês. No comércio ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, também houve avanço, de 1,1%.
Já o setor de serviços, que vinha puxando os resultados positivos, ficou zerado, sem avanço ou recuo no mês, após ter encolhido no mês anterior. Ainda assim, fica 16% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Calculado em separado pelo IBGE, o índice de atividades turísticas no Rio Grande do Sul recuou 4,1% frente a julho, após alta de 2,9%.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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