Fundada em 1919, a Banca do Holandês prepara sua segunda loja fora do Mercado Público, tradicional ponto do centro de Porto Alegre. Com investimento de R$ 3 milhões, a nova operação ficará no bairro Higienópolis, em um imóvel que já existia e está sendo reformado há três meses. A inauguração está prevista para março. O espaço tem 180 metros quadrados, incluindo um mezanino. O sócio Sérgio Lourenço conta que se inspirou em mercados da Espanha.
— Será uma proposta diferente da loja na Pedro Ivo (rua do bairro Bela Vista). Será para pessoas com perfil mais parecido com o dos clientes do Mercado Público. Daremos ênfase aos mesmos tipos de queijo, geleias, mortadelas... — diz o empresário, que toca o negócio ao lado de seus filhos, Lourenço Rosa e Renata Alcântara.
Além de vender os produtos (70% deles importados de 20 países), a loja terá pratos preparados com estes insumos, como sanduíches e tábuas de frios, para que os clientes possam consumir em mesas instaladas no local. A unidade está gerando 30 empregos e terá um estacionamento com 30 vagas de carro.
Para 2024, a Banca do Holandês planeja inaugurar outra loja, que ficará em um imóvel perto do Shopping Iguatemi. Há convites para abrir em São Paulo, mas o olhar da família segue para o Rio Grande do Sul, ao menos por enquanto. Em paralelo, a empresa ampliará em 50% seu centro de distribuição, que fica no bairro Floresta e tem 2 mil metros quadrados. A sede fica no prédio, de onde saem os produtos vendidos pelo site. Uma curiosidade: salvo eventuais promoções no e-commerce, preço é igual em todos os canais de venda.
Relembre a entrevista do podcast Nossa Economia, de GZH, feita com a família que comanda a Banda do Holandês:
Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna
