O Banco Central jogou no colo do Congresso boa parte da responsabilidade sobre quando iniciará o corte do juro. O comunicado da decisão de manter a Selic em 13,75% - mesmo em meio a pressões - foi marcado por menções à importância da aprovação do arcabouço fiscal do governo federal, com as possíveis alterações que a proposta sofrerá. Entre as pressões inflacionárias, cita, em primeiro lugar, a incerteza quanto ao "desenho final" do projeto que busca uma regra para substituir o atual teto de gastos. A expectativa atual do Ministério da Fazenda é de que seja votado na segunda quinzena de maio.
Taxa de juro
Opinião
Banco Central resistiu à pressão e deu recado ao Congresso
Copom manteve ainda a frase da discórdia da reunião anterior, mas deu uma boa relativizada
Giane Guerra
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