A média do litro da gasolina passará dos R$ 5 com a volta da cobrança de Pis/Cofins. O governo federal decidiu pela retomada parcial, recolhendo R$ 0,47 contra os R$ 0,69 estimados caso a cobrança fosse inteira. Desse valor, tiramos os R$ 0,10 de redução prevista a partir do corte de R$ 0,13 na refinaria anunciado pela Petrobras.
Ou seja, pela volta do imposto federal, o litro da gasolina aumentaria agora R$ 0,37. Na semana passada, o litro da gasolina comum no Rio Grande do Sul já estava custando em média R$ 4,97, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ou seja, em tese, subiria para R$ 5,34. Cada posto tem seus custos e mercado para definição de preços, além disso, distribuidoras repassaram às revendas algumas elevações nos últimos dias atribuindo a aumento de frete e de etanol.
O preço mais alto da gasolina no Rio Grande do Sul foi atingido em junho de 2022, quando bateu R$ 7,06. Na época, tinha cidades com o combustível custando mais de R$ 8. O preço do petróleo estava alto com a guerra. No mês seguinte, começou a queda no combustível, puxada pela lei federal que zerou temporariamente Pis/Cofins (que voltam em parte agora) e reduziu o ICMS, que, no Rio Grande do Sul, caiu de 25% para 17%. Há uma discussão para que suba a uma alíquota igual para todos os Estados, sem voltar ao patamar anterior, para recompor a arrecadação.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna