Enfrentando uma forte crise financeira, a cooperativa Languiru espera uma solução para "os próximos dias". Talvez já neste início de semana, prevê o presidente Dirceu Bayer. Segundo ele, há diversas alternativas em negociação, com a venda de plantas industriais. A intenção é se desfazer da operação de aves e suínos, que, conforme a direção da empresa, foi a principal causa do prejuízo de 2022, que ficou em torno de R$ 300 milhões. Uma das candidatas a comprar, segundo rumores do mercado, é a Aurora, de Santa Catarina.
A Languiru tem mais de R$ 800 milhões em dívidas. Em documento recente a bancos credores, disse que o caixa estava exaurido e que um dos principais motivos era o juro alto. Por isso, pedia a renegociação dos débitos. Uma reunião com associados seria realizada na última sexta-feira (10), mas foi adiada porque não havia novidades para apresentar, conforme Bayer.
Fundada em 1955, a Languiru tem 5,8 mil associados e 3,4 mil funcionários. A sede fica em Teutônia.
Confira as entrevistas sobre o assunto na última semana no programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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