Já está mais restrita a venda de diesel com a elevação de preço prevista para a partir de sábado (1º). Houve uma procura muito grande para antecipar a compra do combustível ainda com preço menor, esclarece o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul (Setcergs), o que deve se intensificar neste final da semana. Quando isso acontece, são estabelecidas cotas para evitar falta de produto.
A partir do próximo mês, o ICMS terá valor único para todos os Estados. No caso do Rio Grande do Sul, isso representará aumento de R$ 0,42 no tributo que é recolhido por litro de diesel. Além disso, a mistura de biodiesel será elevada de 10% para 12%, o que tem apelo sustentável, mas eleva custo. Considerando a média do litro cobrada hoje no Rio Grande do Sul, de R$ 5,74, com o repasse, ela voltaria ao patamar de janeiro, antes de a queda do petróleo ter feito a Petrobras cortar o preço do diesel na refinaria.
Lembrando que a alteração também será aplicada no GLP, o que inclui o gás de cozinha, que deve subir mais de R$ 6 no botijão de 12 quilos. A mesma medida será aplicada na gasolina e no etanol anidro a partir de julho. Confira: ICMS da gasolina também vai mudar (e vai subir no RS).
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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