Não que o resultado tenha surpreendido, mas a Black Friday não foi lá essas coisas. Os levantamentos apontam que as vendas foram de mornas a ruins na sexta-feira passada, que concentrou a campanha. Houve uma diluição nos dias anteriores e no sábado seguinte - a xepa da liquidação -, o que vem sendo atribuído ao foco do consumidor na Copa do Mundo. Ainda assim, Nielsen e Neotrust apontam a primeira queda de vendas desde que o Brasil importou a Black Friday dos Estados Unidos, em 2010. O recuo foi puxado pelo comércio online. O impacto da inflação no consumidor ainda pesa no consumo. Ao mesmo tempo, as tentativas de fraudes em pedidos aumentaram, superando R$ 50 milhões.
Aparentemente, para o varejo físico da capital gaúcha, não foi tão ruim, mas também não foi tudo aquilo. O monitoramento do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (SindilojasPOA) mostra que 39% do setor vendeu mais. Porém, a Black Friday teve queda para 21% e foi igual a 2021 para outros 23%. Entre os que comercializaram mais, a alta foi de 12,9%. Celulares, camisetas e sandálias lideraram a procura nos seus respectivos segmentos.
Em relação às datas de vendas próximas, 82% dos lojistas de Porto Alegre acham que a Copa ajudou. Ao mesmo tempo, 77% acham que a Black Friday não prejudicará as vendas de Natal.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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