A alta no preço do gás natural provocada pela guerra não inviabiliza o complexo de energia que o grupo espanhol Cobra quer construir em Rio Grande, no sul do Estado. O posicionamento foi dado à coluna pelo presidente da empresa no Brasil, Jaime Llopis. Ele entende que a situação gera impactos de inflação, logística e equipamentos, mas entende que faz parte.
- Todos os projetos deste porte têm impactos desde a concepção até a entrada em operação. Continuamos achando que este, pelas caraterísticas, tem como absorver ou contorná-los com medidas e decisões - explicou o executivo.
O projeto inclui um píer para navios atracarem com gás liquefeito, um terminal para regaseificá-lo e uma usina térmica para gerar energia a partir dele. Tudo exigirá um aporte de R$ 6 bilhões.
- Continuamos trabalhando forte para defender a pertinência da análise do plano de transferência e a viabilidade, vantagens e necessidade estratégica do projeto em Rio Grande - acrescentou Llopis.
Uma nova reunião técnica está marcada para esta segunda-feira (24) na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O último encontro, no dia 13, teve um saldo positivo. Participaram o governador Ranolfo Vieira Júnior e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa. Pela primeira vez, será analisado na superintendência da agência reguladora o plano de transferência do projeto da Bolognesi para o Cobra. A usina perdeu a outorga por não cumprir prazos. O grupo espanhol Cobra quer assumir a construção. Saiba mais: Porta se abre na Aneel para destravar usina bilionária de energia no RS
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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