Um debate com propostas é sempre rico, mas acusações são do jogo. Criticar o que o adversário fez ou deixou de fazer, assim como eventuais alianças em outras eleições, faz parte. É importante falar de futuro, mas o passado também precisa estar na mesa. Salvo, claro, informações retiradas de contexto ou até falsas. O debate da RBS TV teve isso, com a vantagem da ausência de ofensas pessoais.
Pelo lado da economia, é muito bom ouvir sobre emprego, educação profissionalizante e atração de empresas. Sabemos que é preciso "pensar nisso" ou "planejar aquilo", como são as expressões bastante usadas para elencar os problemas. O problema está no "como". Mas não bastam respostas como "redução de máquina pública" ou "vamos negociar com o governo federal". É preciso sofisticar mais a resposta, detalhando esse "como", que, sem dúvida, precisa considerar um aperto de orçamento com uma inflação menor e alíquotas reduzidas de ICMS.
Não só no debate, mas nas entrevistas que fizemos no Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, e nos próprios planos de governo, há mais listagem de problemas, que os gaúchos estão carecas de saber, do que saídas mais concretas e elaboradas. Com as promessas de futuro vagas assim, acaba que o passado do candidato pesa ainda mais.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna
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