Após quase dobrar desde o início do ano, o preço do leite teve um pequeno alívio nos últimos dias. Os encartes de supermercados voltaram a ter promoções perto de R$ 5,50 pela caixinha de um litro do longa vida. Ainda, claro, é um patamar alto, que puxa os derivados, como queijo e iogurte. Segundo o Dieese, o leite subiu 90% de janeiro a julho em Porto Alegre.
A redução começou na indústria. O motivo, segundo o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini é o início da safra local. Baixar mais, talvez voltando a menos de R$ 5, ele projeta que somente após outubro, quando começar a safra em Minas Gerais e Goiás, onde ficam importantes bacias leiteiras do país. Muito menos do que isso, parece difícil, por outros custos que seguem elevados, como o diesel.
A Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS) confirma que os preços tendem ficar abaixo dos R$ 6 agora. A disparada do leite provocou um baque forte nas vendas. Para não afastar o consumidor, as lojas chegaram a trabalhar com margem zero neste produto específico, que é importante para o cliente escolher o supermercado onde fará as compras. A redução que veio da indústria agora está sendo, portanto, bem aproveitada, com repasse às gôndolas, informa a entidade.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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