Atualização: A construtora já havia feito um primeiro pedido, que foi negado, conforme reportagem de GZH: Aeronáutica nega pedido para construção de prédio no 4º Distrito que se tornaria o mais alto de Porto Alegre. Questionado pela coluna, Fonseca disse que a primeira negativa é um procedimento "padrão" e que fará um novo pedido.
A construtora ABF Development vai solicitar à Aeronáutica autorização para erguer, no 4º Distrito, o prédio mais alto de Porto Alegre. O pedido ocorre após a aprovação pela Câmara de Vereadores do projeto para um plano diretor específico para a região. À coluna, o CEO da empresa, Eduardo Fonseca, contou que a proposta prevê uma edificação com 130 metros de altura, divididos em 42 pavimentos. Com isso, superaria o prédio Santa Cruz, erguido entre o final da década de 1950 e início dos anos 1960, que tem 107 metros de altura e 32 pavimentos.
- Teremos 24 praças entre os andares. O projeto todo prevê muita vegetação. No topo, haverá um rooftop (uma espécie de terraço) - conta Fonseca.
A proposta do prédio faz parte da segunda fase de um empreendimento que já está em construção, o 4D Complex House. O projeto dessa etapa foi protocolado em julho na prefeitura de Porto Alegre. A ideia é fazer o lançamento no primeiro trimestre de 2023 e, na sequência, iniciar a obra.
- Teremos um "food beer hall" (espaço de gastronomia com cervejaria). Trabalhamos também com âncoras comerciais, como supermercado e farmácia - acrescenta o CEO da ABF.
Além da parte comercial, haverá unidades residenciais. Serão apartamentos de 16 até 90 metros quadrados, de lofts a 1 ou 2 dormitórios. A fachada dará para o bulevar, projeto também elaborado pela ABF em parceria com a prefeitura. Relembre: Assinado termo para construir bulevar de R$ 2 milhões que ligará 4º Distrito ao Moinhos de Vento
- O plano diretor, por exemplo, diminuiu o recuo mínimo exigido. Com isso, permite que o empreendimento vá até a calçada e tenha essa conexão, o que chamamos de fachada ativa - acrescenta o empresário.
O investimento nesta fase ainda não foi orçado, mas a ideia é atingir R$ 450 milhões em vendas, o que o setor imobiliário chama de VGV (valor geral de vendas).
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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