Com atuação do varejo de materiais de construção a reflorestamento, o Grupo Cassol, de Santa Catarina, investe forte no Rio Grande do Sul, local onde está abrindo mais lojas. Também duplicará o centro de distribuição e criará 400 empregos no mercado gaúcho. Em visita ao Estado para inaugurar duas lojas no mesmo dia, o CEO Rodrigo Cassol, nascido em Florianópolis (SC) e filho de gaúchos, deu entrevista programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha. Confira trechos abaixo e assista à íntegra:
Não foi coincidência a inauguração de duas lojas no mesmo dia no RS, certo?
(Risos) Na verdade, tínhamos a expectativa de abrir em datas muito próximas, e decidimos fazer no mesmo dia para otimizar mídia e fazer um impacto maior no mercado. É um fato inédito.
Qual é o escopo do Grupo Cassol?
É um grupo familiar de capital fechado, que emprega mais de 3 mil pessoas. A família Cassol é acionista controladora. Atuamos em quatro ramos: Cassol Center Lar, varejo de material de construção; Cassol Pré-Fabricados, indústria de pré-fabricados de concreto; Cassol Real Estate, investidora imobiliária; e Cassol Florestal, reflorestamentos. Temos 24 lojas e centro de distribuição no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Na área imobiliária, nós fizemos a Arena do Grêmio e a ampliação do Beira-Rio para a Copa. Somos sócios do Zaffari no Porto Alegre Center Lar.
As novas lojas do RS são no padrão da empresa?
Estamos abrindo dois formatos. A de Viamão a loja é "uma milha", com 2 mil metros quadrados de área de venda. A de Sapucaia é um home center compacto, com 3 mil metros quadrados.
Quais são os planos para o mercado gaúcho?
Em agosto, vamos inaugurar em Canoas mais um home center de 3 mil metros quadrados. Estamos em obras em Santa Cruz do Sul e vamos abrir em Capão da Canoa.
E a logística?
Estamos, também, dobrando para 30 mil metros quadrados o centro de distribuição em Canoas para ampliar e muito o estoque. Vai triplicar o de revestimento cerâmico, que é a principal categoria da Cassol. Já iniciamos em Florianópolis e, agora neste mês, começa em Canoas a entrega no dia seguinte para um raio de 50 quilômetros.
Onde preferem abrir loja?
Em avenidas locais com trânsito bom, forte, mas com fácil acessibilidade. Tem que ser uma loja fácil de chegar, de estacionar, de entrar. Em regiões metropolitanas de cem mil habitantes em um raio de 20 quilômetros. O Estado onde nós estamos com o maior número de lojas em abertura é o Rio Grande do Sul. Até o final do ano, vamos investir R$ 70 milhões. Para dobrar o centro de distribuição, são R$ 20 milhões. Vamos gerar 400 empregos novos em Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia, Canoas, Capão da Canoa e Santa Cruz do Sul.
Os preços dos materiais de construção dispararam na pandemia. Qual a perspectiva?
A covid-19 afetou muito a oferta. O setor teve falta de aço e outros insumos. No início do ano, o mercado estava bem normalizado, preços estavam voltando, mas veio a guerra. Mas o mercado desacelera um pouco com a alta da inflação e da Selic. Hoje, a oferta está mais normalizada, mas é um cenário desafiador para o futuro.
Força na marca própria?
Sim, temos 14 marcas próprias. Um portfólio grande para oferecer um solução de custo-benefício para o consumidor. Operamos com uma estratégia bem competitiva em preços. Temos uma ferramenta de pesquisa online. Diariamente, pesquisamos 4,7 mil itens de diferentes concorrentes para negociar com os fornecedores.
Ouça a entrevista no programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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