O jornalista Daniel Giussani colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
Responsável por cuidar dos bens da União, a Empresa Gestora de Ativos do Governo (EMGEA) está vendendo, em julho, 66 imóveis no Rio Grande do Sul. São 15 a mais do que em junho, quando a coluna noticiou as ofertas do mês. São casas e apartamentos que o governo federal recebeu como pagamento de dívidas, ou que foram usados como garantias de contratos de crédito não pagos. Quem organiza é a empresa Resale.
Aqui no Estado, o lote com valor mais baixo segue sendo o de uma casa ocupada de 35 metros quadrados em Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre. Avaliada em R$ 70 mil, está saindo por R$ 20.448. É um deságio de 66%. Ela já estava a venda em junho, e segue sendo ofertada pela plataforma.
Já o maior desconto é para uma casa de Guaíba, que entrou no catálogo agora em julho. Avaliada em R$ 69 mil, ela está sendo vendida por R$ 27.189, ou seja, 68% a menos. Ainda abaixo dos R$ 30 mil, há outro imóveis de Alvorada, Guaíba e Rio Grande.
Já o bem mais caro fica em Pelotas. É um apartamento de três dormitórios, que está saindo por R$ 717.218, 39% a menos do que o preço avaliado. Na segunda posição está uma casa de três dormitórios de Porto Alegre, vendida por por R$ 689.767.
A lista com todos os imóveis pode ser conferida no portal de imóveis da EMGEA. Há bens em Alegrete, Alvorada, Barra do Ribeiro, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Mariano Novo, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santana do Livramento, São Jerônimo, São Leopoldo, Sapiranga, Três de Maio, Uruguaiana e Viamão. De acordo com a empresa, por enquanto, os imóveis só podem ser comprados à vista. Ou seja, não há como fazer financiamento imobiliário ou utilizar saldo do FGTS.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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