É alto, mas já era esperado o reajuste recorde de 15,5% dos planos de saúde individuais e familiares. No Rio Grande do Sul, são 351 mil clientes dessas modalidades. O teto foi definido na tarde desta quinta-feira (26) em reunião extraordinária da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). É um teto de aumento, mas que tende a ser aplicado pelas operadoras de saúde, já que ele foi estabelecido exatamente considerando os aumentos de custos apresentados pelas empresas.
Apesar de ser para planos individuais e familiares, o índice geralmente influencia as demais modalidades. Coordenador das pesquisas de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz afirma que esse aumento já estava até nas estimativas da instituição para a inflação.
Resta ao consumidor procurar a operadora para uma negociação direta. É possível que aumente a inadimplência e os cancelamentos de contrato, o que pode até deixar a conversa mais flexível. Outra forma é buscar na concorrência propostas melhores. É a chamada portabilidade. Há um guia de portabilidade no site da ANS que pode ser acessado clicando aqui.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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