Agora, sim, começa a ter espaço para a Petrobras reduzir os preços dos combustíveis. Em especial, os lockdowns na China estão provocando redução nos preços do barril de petróleo, que está abaixo de US$ 99 nesta segunda-feira (11). Além disso, o dólar segue em patamar reduzido, vendido a R$ 4,71 neste início de tarde.
Com isso, o economista João Fernandes, da Quantitas Asset, calcula para a coluna que a gasolina esteja 6% mais barata nas refinarias brasileiras do que no Exterior. Isso leva, sim, o mercado a achar que a estatal possa reduzir valores, já que a política de paridade internacional aplicada nos últimos meses tolerava até valores 15% inferiores.
A empresa até costuma esperar momentos de forte oscilação de petróleo e câmbio, mas as restrições na China tendem a continuar ainda por algum tempo. Ao mesmo tempo, a situação do Brasil, com inflação e juro em alta, também deixa o cenário sedento por uma redução. O ideal seria uma boa notícia de alívio na guerra no leste europeu.
Na semana passada, a Petrobras, já cortou em 5,5% o preço do gás de cozinha, chamado de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). A empresa, porém, não mexeu na gasolina e no diesel.
Os últimos reajustes foram em 11 de março, quando os preços dos combustíveis foram elevados em até 25%. O motivo na ocasião foi a disparada do petróleo com a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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