A Páscoa está de volta à serra gaúcha. Isso, por si só, já anima o presidente da Associação dos Chocolateiros de Gramado (Achoco), Augusto Luz, que também é CEO da Lugano. Segundo ele, as vendas de chocolate devem crescer, em faturamento, de 15% a 20% sobre 2019, antes da pandemia. O volume, porém, tende a ser semelhante.
- Voltamos após duas últimas Páscoas que não existiram para nós. Ter eventos aqui na Serra já é incrível. Há demanda reprimida. O dólar alto também acaba estimulando o turismo para a serra gaúcha - disse à coluna.
O doce do chocolate, no entanto, enfrenta o amargo da alta de preços do açúcar. Ele representa de 25% a 35% da indústria do setor. Na de balas e pirulitos, chega a 90%!
- Agora, até recuou um pouco, mas segue mais do que o dobro de antes da pandemia. Em determinado momento, chegou a mais do que triplicar o preço do açúcar.
No caso da Lugano, que seguiu o investimento de expansão de lojas mesmo em tempos incertos, a previsão do executivo é de um crescimento bem maior. A ideia é vender 80% mais do que na Páscoa de 2019.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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