A companhia aérea Azul voltará a fazer os voos diretos entre Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul, e Campinas (SP) a partir de 25 de abril. É um pouco depois do dia 11, data informada no começo do mês à Frente Parlamentar da Aviação Regional. A empresa estava sem operar na cidade desde o início da pandemia: inicialmente por questões sanitárias, depois por conta de uma reforma no aeroporto Lauro Kortz — que durou cerca de um ano.
— Foram quase dois anos sem voar para Passo Fundo, uma cidade que sempre nos acolheu muito bem e que tem um carinho enorme pela nossa empresa. Gostaríamos de ter voltado antes, mas a retomada das operações dependia da conclusão das obras de ampliação e modernização do aeroporto — destaca Vitor Silva, gerente de planejamento de malha.
Os voos serão diários em aeronaves com capacidade para 118 clientes. Eles sairão de Campinas às 12h40min e deverão chegar em Passo Fundo às 14h15min. Depois, farão o sentido inverso, saindo da cidade gaúcha às 15h e chegando no município paulista às 16h25min. A coluna simulou, nesta quarta-feira (9), compra de passagens para os primeiros dias de viagens. A média do preço por trecho fica em torno de R$ 340.
A previsão é de que haja voos em mais horários. De acordo com a Azul, no mês de julho, a empresa passará a disponibilizar um segundo voo diário e, em setembro, uma nova opção de horário será ofertada aos clientes, encerrando o ano com três voos diários entre Passo Fundo e Campinas.
Gol também está com retorno marcado
Outra empresa também já está vendendo voos diretos entre Passo Fundo e São Paulo. É a Gol, que volta a voar na cidade a partir do dia 4 de abril. Pelo que a coluna conferiu na página de compras da empresa, há viagens nas segundas, terças, quartas e sextas-feiras, e no sábado.
Reforma do aeroporto
O aeroporto Lauro Kortz passou por uma reforma de pista, já concluída, que incluiu a instalação de novos equipamentos de segurança, como o sistema de balizamento luminoso que auxilia a navegação área e permite a operação por instrumentos. As obras começaram em 11 de janeiro de 2021 e estavam previstas para acontecer até maio, mas foram adiadas por "questões burocráticas". O investimento passa dos R$ 50 milhões, sendo que R$ 43 milhões foram destinados pelo governo federal.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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