Empresas de tecnologia continuam com dificuldade em achar profissionais para ocuparem as novas vagas que estão abrindo no setor, acelerado pela pandemia e pela transformação digital dos negócios. A F1 Commerce, que desenvolve plataformas de vendas online para indústria e distribuidores, está com 15 vagas abertas, com salários que vão até R$ 12 mil.
CEO da companhia, Eduardo Oliveira já havia relatado à coluna em 2021 a dificuldade em achar mão-de-obra qualificada. Na ocasião, para dimensionar a situação, falou que, "se aparecesse um cara na Lua", iria contratá-lo. Agora, ele brinca:
— Preciso achar gente. Acho que desta vez a Lua não será suficiente.
As vagas abertas são para funções como desenvolvedores, infraestrutura, segurança da informação, coordenador de time de desenvolvimento e teste de software. Há oportunidades também fora da área, como RH e marketing. A empresa tem sede em São Leopoldo, no Vale do Sinos, mas o trabalho é remoto. Interessados podem se inscrever no site na companhia.
Dificuldades do setor
A coluna vem recebendo relatos de empresas com dificuldades em encontrar profissionais na área da tecnologia desde o início da pandemia. Dois motivos são os principais citados pelos empresários. O primeiro é que a quantidade de profissionais se formando no setor ainda é menor do que a demanda. Ou seja, falta qualificação. O segundo é que, com mais negócios aderindo ao teletrabalho, muitos profissionais foram contratados para trabalharem em empresas de fora do Brasil. Assim, conseguem ficar no país e receber em dólar, o que tornam as posições mais competitivas.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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