A jornalista Francine Silva colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço.
A Reverse - Gestão de Resíduos, de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, foi homologada para operar a logística reversa de eletrônicos no Rio Grande do Sul. O selo foi concedido pelas entidades que representam os fabricantes e importadores desses equipamentos. Sem custo, o serviço permite que consumidores descartem computadores, celulares, geladeiras, micro-ondas, televisores, entre outros itens.
Os pontos de coleta estão espalhados pelo Rio Grande do Sul. Após as entregas, a empresa tritura os itens dentro de um processo chamado de descaracterização. Por fim, destina os resíduos à reciclagem.
— Além dos pontos de entrega voluntária divulgados no site das entidades gestoras da logística reversa, prefeituras que tiverem interesse em promover campanhas de descarte também podem fazer através da Reverse — conta Érico Scherer, sócio da empresa ao lado de André, Alice e Sérgio Senger.
Segundo Scherer, de acordo com a lei que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a responsabilidade pela logística reversa de eletrônicos e pilhas é dos fabricantes, importadores e distribuidores. Por conta disso, em outubro, a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree) e a Green Eletron escolheram a Reverse para fazer o descarte, sem custo para o cidadão.
— Estamos muito satisfeitos em poder fazer parte da formalização da logística reversa de eletroeletrônicos no Brasil. Equipamentos que antes tomavam vias informais e não seguras agora serão destinados de forma ambientalmente adequada — avalia André Senger.
A lista de locais com coleta pode ser acessada nos sites da Abree e da Green Eletron. Basta colocar o CEP, que o sistema aponta os pontos mais próximos.
A Reverse já foi tema da coluna, quando lançou um portal para que as indústrias monitorem o descarte do lixo. Relembre a entrevista:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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