Não passou na Câmara dos Deputados o limite de R$ 40 mil de renda ao ano para ter acesso ao desconto simplificado do Imposto de Renda, motivo de fortes críticas quando o projeto de mudanças tributárias foi enviado pelo governo federal ao Congresso. Porém, o limite do desconto de 20% será mesmo reduzido. É o quanto pode ser abatido de IR sobre a soma dos rendimentos tributados. Pelo texto-base aprovado pelos deputados, ele cai dos atuais R$ 16.754,34 para R$ 10.500. A proposta inicial do governo federal chegou a prever redução para R$ 8 mil.
Se isso passar, sentirá um impacto negativo o contribuinte que ganha mais de R$ 52,5 mil ao ano (R$ 4.375,00 ao mês) e faz a declaração simplificada por não ter grandes despesas para deduzir. O desconto dele baterá no novo limite, que será menor do que é hoje, que trava o desconto para quem ganha acima de R$ 83.770.
- Só isto já deve compensar a "perda" (de arrecadação) do governo com o aumento da faixa de isenção de R$ 1.903,98 para R$ 2.500 - comentou à coluna Celio Levandovski, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio Grande do Sul (Sescon-RS).
Ele cita outra mudança do projeto para pessoa física: a faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas aumentará de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil, uma correção de 31%. As demais faixas também aumentam, mas não tanto.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe:
Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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