Após a alta forte dos queridinhos do prato do brasileiro no ano passado, chamou a atenção da coluna que o arroz e o feijão ficaram mais baratos em Porto Alegre no mês passado. Ambos tiveram redução de preço superior a 5% segundo a pesquisa do Dieese, que identificou alta de 2,77% na cesta básica no mês.
No caso do arroz, a redução já vinha de antes de julho. No acumulado do ano, o alimento ficou 8,92% mais barato. Ainda longe, claro, de compensar a disparada de 2020. Tanto que, em 12 meses, ainda acumula aumento superior a 46%. Já o feijão começou a cair há pouco. Em 2021, ainda acumula aumento de 9,9%. Em um ano, porém, tem uma alta de 27%, menor do que a do arroz.
- Ainda que em patamares muito elevados, o arroz e o feijão deram uma trégua, assim como o óleo de soja - comenta Daniel Sandi, técnica do Dieese em Porto Alegre.
Difícil dizer que a queda de preços é uma tendência. Para o arroz, o Dieese já avisa que há maior demanda das indústrias manufatureiras e um crescimento nas exportações do grão. Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), Antonio Cesa Longo vê o mercado “calmo”. No feijão, ele diz que a tendência é de manter os patamares atuais. No arroz, o supermercadista prevê uma pequena alta.
Em 12 meses, a cesta básica de Porto Alegre acumula alta de 28,5%. Já esteve mais intensa a pressão dos alimentos. No ano passado, chegou a registrar aumento de 35% em meses de inflação baixa. Além do arroz, batata, óleo de soja e banana estão com queda de preço.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe:
Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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