A primeira cafeteria da Starbucks no Rio Grande do Sul ficará na Galeria Chaves, na Rua dos Andradas, centro de Porto Alegre. Ela ocupará um ponto onde ficava uma loja de calçados. A informação sobre a chegada da rede norte-americana ao Rio Grande do Sul foi antecipada pela coluna no último sábado (22). Nesta segunda (24), executivos da empresa que opera a marca no Brasil, a SouthRock Capital, se reuniram com o prefeito Sebastião Melo no Paço Municipal.
A ideia é inaugurar cinco unidades no Estado somente no segundo semestre de 2021. Além da primeira, no Centro, já estão sendo encaminhadas unidades no bairro Moinhos de Vento e em shoppings. Só o aeroporto de Porto Alegre terá três lojas da Starbucks. Os executivos também visitam hoje a serra gaúcha.
- A ideia é ter uma em cada esquina - disse o diretor Sergio Barbi, da SouthRock Capital.
Cada cafeteria exige um investimento de cerca de R$ 1,5 milhão e gera 12 empregos diretos na operação da unidade. A vinda da marca para o Rio Grande do Sul era para ter acontecido antes, mas foi adiada pela pandemia, sinalizou o executivo.
- Mas a pandemia vai acabar - complementou ele.
A escolha pela Galeria Chaves se deve à representatividade histórica do ponto e da região onde ele fica, uma característica da Starbucks em sua estratégia global de negócios. No Rio Grande do Sul, a expansão é feita com a empresa Ponto Pronto, do empresário Rogerio Wagner, que enfatizou na reunião a necessidade de revitalização do centro de Porto Alegre para atração de novos negócios.
Em 2018, a operação brasileira da Starbucks foi comprada pela SouthRock Capital, empresa de investimentos em participações. Na ocasião, o fundador da SouthRock, Ken Pope, disse que pretendia crescer em novos mercados, citando a Região Sul. Um ano depois, abriu cafeterias em Florianópolis (SC). Enquanto isso, o Rio Grande do Sul aguardava, mas a espera, então, terminará em breve.
Ainda sem as cafeterias, os produtos das Starbucks começaram a ser vendidos nos supermercados do Rio Grande do Sul em 2020. Isso fez parte de um acordo global com a Nestlé. A gigante suíça dos alimentos pagou US$ 7,15 bilhões pelo direito perpétuo de vender Starbucks fora das cafeterias.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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